domingo, 20 de setembro de 2015

Para que todos os pés, sejam pés de princesa!

QUERIDOS PÉS


Este é um post dedicado aos pés - Claudinha não me esqueci!

Estamos no Verão e como tal, os nossos pés andam mais descascadinhos em bonitas sandálias!

Agoram digam lá, se há coisa mais linda do que uns calcanhares todos esfolados com gretas por cima de uns tamancos? Não há pois não... -.-"

Não é fácil ter uns pézinhos de sonho no verão, porque só o facto de andarem ao léu, faz com que a pele fique mais seca e por consequência gretados e com um aspeto feio. 

Agora vamos lá ver o que podemos fazer para amenizar esta situação:

      1. Hidratar os pés:

Sugestões de hidratação:

Creme hidratante intensivo da Avon
Creme de pés da Avon
Creme para calcanhares da Avon


Estes produtos chegaram ao fim, mas aconselho vivamente porque são muito bons. Entretanto como não conheço ninguém perto de mim que venda Avon, acabei por arriscar nos seguintes produtos:




Creme hidratante Peles muito secas Babaria - 2,99€
Creme de Pés (secos e gretados) Barral - 7,99€ (promoção leve 2 pelo preço de 1 e com + 25% grátis)

A minha opinião sobre estes produtos é a melhor. Era para ter comprado o o creme hidratante intensivo da My Label e entretanto vi o da Babaria. Como têm exatamente a mesma quantidade (o boião é igualzinho e tudo) e tinham o mesmo preço, optei pela Babaria que é uma Marca! - Para a próxima experimento o My Label. 

O creme da Babaria é mesmo super hidratante, podendo ser comparado ao boião azul de lata da Nívea, mas mais fácil de espalhar e com um aroma muito simpático. Utilizo-o nas pernas e pés que são as zonas mais secas. No resto do corpo uso loção corporal (excepto na gravidez).

Relativamente ao creme barral de pés, também não poderia ser melhor, além de ter aproveitado o super preço, porque costuma ser 7,99€ um creme com - 25% do que este. O creme é mesmo muito bom e nota-se logo resultados!

     2. Além da hidratação do pés, também é importante não repetir os sapatos, ou seja, se hoje calço uns sapatos, amanhã calço outros e depois de amanhã não calço os que vou calçar amanhã. Isto porque há sempre umas fivelinhas que podem marcar os pés ou se forem muito fechados não deixam respirar. E alternando não chegamos ao ponto de fazer feridas ou bolhas.SIGAM ESTE CONCELHO PARA A VIDA!!!

     3. Pézinhos de molho: É um mimo que podemos dar aos nossos pés, pô-los de molho em àgua tépida com um bocadinho de sal, especialmente antes de cortar/ arranjar as unhas, porque ficam amolecidas e mais fáceis de cortar. Mas atenção!! Não se esqueçam que devem secar muito bem os vossos pés, para evitar o aparecimento de fungos/ micoses nas unhas ou entre os dedos. 

     4. Por fim, não há como uma bela massagem, se tiverem quem vos faça tanto melhor, se não, façam vocês mesmos, não se esqueçam que os pés sustentam o peso do nosso corpo e caminham às vezes com os sapatos menos apropriados e em terrenos acidentados :p
Portanto, é o mínimo que podemos fazer por eles. Fica aqui uma sugestão de pontos de pressão nos pés, que além de serem bons para os mesmos podem ser bons para o restante organismo :)


Gostaram? 

:) 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A velha infância - os meus brinquedos

OS MEUS BRINQUEDOS

Parece um tema estúpido e realmente é. Já não tenho propriamente idade para brincar ou falar de brinquedos. Mas eu sou uma daquelas pessoas que deu muito uso aos brinquedos pois nasci em 89 e nessa altura era normal as crianças brincarem.
Nunca fui muito de televisão, ainda hoje sou assim. Se estiver entretida e principalmente a fazer algo que gosto posso passar um dia inteirinho em casa e nem me lembro de ligar a televisão.
Prefiro rádio do que televisão, pois posso estar a fazer qualquer tarefa enquanto oiço rádio. Ver televisão, no meu caso, só útil enquanto passO a ferro :p. 
Mas vim para escrever sobre brinquedos e brincadeiras.
Eu tinha 4 tipos de brinquedos: Barbies, Pinipons, Pollypockets e os outros! 

Quando brincava às Barbies havia o seguinte procedimento:
a) Montar o cenário - eu tinha várias mobílias da Barbie mas não tinha casa, ou seja, sempre que queria brincar, tinha de montar uma espécie de casa em que o próprio mobiliário delimitava cada assoalhada...
b) Escolher as personagens - Quem é quem? E como vai ser esta família ou amigos. Qual o nome de cada um. E no caso de estar a brincar acompanhada, tinha ainda a amargorosa tarefa de escolher quem ia ficar com determinadas bonecas. 
c) Brincar - é preciso dizer alguma coisa?
d) Desmontar o cenário e arrumar - Sabe-se lá porquê esta, era a tarefa que eu menos gostava...
Isto era o normal e dentro de casa... Mas as brincadeiras com Barbies foram muito mais longe... Na casa da minha amiga Nicole, em pleno Verão, as brincadeiras com Barbies eram realizadas no quintal e incluiam Alguidares e taparueres cheios de água. E nós, ficávamos satisfeitas por ver as Bárbies a safarem-se do calor do Verão e a refrescarem-se naquelas piscinas improvisadas. Como uma mãe, satisfeita por ver o seu filho a divertir-se... Coitada da Nicole, que ficou com metade das Barbies com os cabelos todos emaranhados, porque depois de irem à água nunca mais foram os mesmos. Das minhas, houve uma que começou a "pelar", o plástico superior escamou ou com o sol ou com a água e mais tarde caiu-lhe a cabeça.

Para os Pinipons, utilizava o mesmo procedimento, mas era muito mais fácil a arrumação dos mesmos, dada a escala dos bonecos.

Para os Pollypockets era ainda mais fácil, pois estes já vinham com umas mini-casinhas. Mas a JE sempre gostou de complicar. Sempre achei que os meus pollypockets mereciam mais do que aquelas mini-casinhas coloridas e cheias de purpurinas que os faziam acompanhar. Provavelmente o Designer da Pollypocket era o mesmo do IKEA, era gente a mais para casas tão pequenas. Nessa altura, comecei a fazer, sem querer, as minhas primeiras (e útlimas) maquetes. Utilizava cartolina ou papel cavalinho e ficavam uns primores. Todos tinham o seu próprio quarto, havia uma sala com todos os apetrechos que mereciam, cozinha bem equipada, w.c. (onde os azulejos no chão e parede não faltavam) e portas e janelas que abriam e fechavam. Não imaginam a pena que tenho de ter deitado no lixo essas casinhas...
* Eu não vou conseguir dormir, se não acrescentar isto ao texto, embora já o tenha publicado.
É que nesta história dos Polly Pockets, houve aqui uma grande família, que nasceu, a partir de um castelo cor-de-rosa que eu recebi, que continha uns bonequinhos a imitar Polly Pockets e mais ou menos do mesmo tamanho. As personagens eram: O Rei, a Rainha, o Principe, a Princesa e o Piérre.
O Piérre era um boneco cinzento, pois todo ele era armadura. Mas ao contrário do que possam pensar, o Piérre nunca teve o papel de segurança do castelo. O Piérre era uma espécie de mordomo perfeito que todos nós deveríamos ter em casa.
O Piérre tinha um ar rude (embora não tivesse cara), mas tratava os seus patrões com muita delicadeza, empenho e atenção. Era discreto, amável e fazia tudo quanto possam imaginar, desde cozinhar a conduzir ou a defender o castelo de possíveis ameáças. Fazia tudo, menos interferir na vida pessoal dos patrões.
Também havia outra família que era constítuida pelo Pai, pela Mãe e pela Polly. O pai e a mãe eram Polly Pockets mais modernos, que eram um bocadinho maior do que os antigos e vieram numa "Discoteca".
A Polly, veio se a memória não me falha, numa concha que fazia de sua casa.
Um dia, perdi a Polly. Fartei-me de procurar mas a Polly nunca apareceu. A partir desse dia, a história da brincadeira aos Polly Pockets, foi basicamente "à procura de Polly", andavam os pais e os residentes do Castelo muito empenhados à procura da filha do Pai e da Mãe que tinha desaparecido. A Polly nunca apareceu mas digo-vos uma coisa: Quem mais lutou para a encontrar foi o Piérre.

Quanto aos "outros" - era mais dificil. Os "outros" eram: o Beicinhas, a Pompitas, a Boneca Grande e a Manuela.
Era muito mais difícil brincar com estes bonecos, pois não tinham tamanhos nem idades que pudessem interagir uns com os outros. Estes, serviam mais para me acompanharem à rua, para levar um boneco na mão (não sei bem para quê)...

- O Beicinhas é um boneco com ar de mau a fazer beicinho, que faz par com uma boneca sorridente que foi oferecida à minha prima no mesmo Natal em que recebi o Beicinhas. Calculam a minha amargura? Senti-me a ovelha mais ranhosa do rebanho... Porque raio ela tinha uma boneca a sorrir e eu tinha um boneco com ar de zangado? Era uma espécie de minituatura ou personificação? Ou será que era uma mensagem subliminar e eu nunca chequei a entender? Seja como for, toda a gente achou imensa piada ao Beicinhas (menos eu) e assim ficou um boneco para ser aquele personagem mal-humorado ou o mau da fita...
- A Pompitas é uma boneca que se fosse, levada à escala real, seria uma criança anã e gorda. Com o cabelinho curto mas roupas cor-de-rosa para se perceber que é uma menina. Tem um pequeno orificio na boca, que supostamente seria para fazer bolas-de-sabão, pelo menos veio acompanhada de um tubo de espuma para o efeito. Era suposto fazer, mas nunca fez. O objetivo era apertar-lhe a barriga e ela soprar. Mas o sopro não era nem lento nem suave, pelo que, nunca concretizou o seu objetivo.
- A Boneca Grande, foi aquilo a que se chama Paixão! Estão a imaginar a minha cara de parvinha a desembrulhar um embrulho enorme que quase não conseguia pegar? Foi um delírio, e quando vi uma boneca grande adorei! Era muito engraçada, com uma gabardina e galochas amarelas, que praticamente serviam à minha irmã com 1 ou 2 anos. Foi aquele amor que, a fez ficar encostada à parede durante toda a sua existência. Era muito engraçada para tirar fotografias com bebés e pronto. Mais nada. Era enorme e super pesada para brincar. Não dava jeito nenhum.
- A Manuela era uma boneca pretinha. Chamava-se Manuela, porque na altura a única pretinha que eu conhecia e com quem me dava muito bem, também se chamava Manuela. E assim ficou batizada. Era de um tamanho que não dava para interagir com os outros e também não dava jeito para transportar, mas uma vez que era homónima da minha amiga, estava sempre muito bem sentada na prateleira.

Isto merece fotos, que será difícil, mas tentarei arranjar uma imagem dos meus queridos brinquedos.
E pronto, com isto, ficaram a saber metade da minha infância, para a próxima conto o resto. Será: Nenucos e Furbys ehehe!

Seguem as presentes imagens para vos ilucidar do aspeto do Beicinhas e da Pompitas... Penso que são os únicos que ainda perduram, apesar da mágoa :p




Agora sim, podem imaginar a minha cara quando desembrulhei o Beicinhas...

* O texto que está a preto, foi colocado depois de ter sido publicado. _________________________________________________________________________________________________________________

sábado, 5 de setembro de 2015

São Miguel, Açores

CORES, FLORES, AMORES... É tudo isto e muito mais, os Açores



Venho descrever esta viagem à ilha de São Miguel, para que possam conhecer um bocadinho daquela ilha mágica e guardarem algumas dicas para quando pensarem ir lá.
Vale muito muito a pena. O nosso país tem destas riquezas, que acredito, haver poucos locais no mundo iguais.

Nesta viagem, tivemos a sorte de ser recebidos por um casal amigo que, além de nos dar alojamento, nos orientou em todo o percurso. Agora, apertem os cintos e embarquem nesta viagem :) 


Este é o mapa de São Miguel. Digitalizei este por ter, precisamente os pontos mais importantes a visitar.
Numa semana, não vi tudo (sendo que o primeiro e o último dia foram praticamente só para as viagens).
Nós optámos por alugar carro para 3 dias (quarta, quinta e sexta), uma vez que o fim-de-semana iríamos passar com os nossos amigos e poderíamos passear com eles. 
Para mim valeu bastante a pena, pela liberdade de trajetos, horários e possíveis mudanças de planos, como chegou a acontecer. Aconselho que o façam também, pois as estradas são boas, não há portagens, não há trânsito e permite-vos explorar muito mais do que viajar em excursões. 

No entanto e ainda assim, acredito que possam ver e fazer mais coisas que eu, uma vez que por estar grávida de 6 meses (na altura), fiquei um pouco mais limitada pelo cansaço e por certos caminhos menos adequados que teria de ter feito.

No 1º dia fomos para Oeste em direção a Sete Cidade. Pelo caminho parámos em todos os miradouros para ver e tirar fotografias. Há muitos e se tiverem tempo, vale a pena conhecer todos. Também parámos em Lagoas "menos conhecidas" como a Lagoa de Santiago e claro, fomos à principal que é composta pela Lagoa verde e Lagoa azul. É um local de extrema beleza natural, por isso carreguem as baterias das máquinas fotográficas e telemóveis. 


Foto tirada no cimo das Sete Cidades (perto do Hotel abandonado - pouco aconselhável a entrada...)



E as folhas com gotinhas de água, derivado à intensa humidade, pois não estava a chover.


Uma boa opção para "quem não esteja grávido" é fazer os vários trilhos que a ilha tem a pé.




A lagoa azul vista de baixo. Atenção estas lagoas não são aconselhadas para banhos!



Outra perspectiva das lagoas. Vistas de um ponto diferente.

Depois de saltitarmos de Lagoa em Lagoa e de miradouro em miradouro fomos em direção aos Mosteiros, onde acabámos por almoçar. Almoçámos num restaurante chamado "Brisa do Mar" e comemos "Polvo guisado" (um dos pratos mais tradicionais nos Açores) e Espetada de Lulas.

Após a refeição fomos então conhecer Mosteiros, local muito interessante pelas suas piscinas naturais e praias de areia escura. 
Não tive oportunidade de molhar os pézinhos nas piscinas naturais porque, para além de não ter conseguido tirar os chinelos devido à quantidade generosa de pedrinhas, pedras e pedragulhos, ainda fomos rececionados num dia de "águas vivas" como dizem os açoreanos, mas aqui para os alfacinhas, alforrecas.
Na praia, já mais confortável ainda passámos um horinha que foi mais do que suficiente para sermos brindados com um generoso escaldão (com protetor 50...)


Piscina natural em Mosteiros


Praia em Ginetes
 Praia em Ginetes

De regresso fomos pela Estrada Principal, apreciando a paisagem e parando em todos os pontos que nos pareceram interessantes


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No segundo dia fomos para Norte, isto é, Ribeira Grande. De manhã passeámos por aquela localidade, muito engraçada e bem arranjada e depois era suposto almoçarmos no bar "Tu cá tu lá", irmos à Caldeira Velha, e ao ponto mais alto ver a Lagoa do Fogo. 
 Ribeira Grande

Mas como eu disse, era suposto. A estrada do restaurante estava fechada, a caminho do miradouro para a Lagoa do Fogo apanhámos um nevoeiro que não dava para ver mais que um palmo à frente e os Açores têm destas coisas... por isso, em vez de nos banharmos nas águas quentes da Caldeira, fomos banhados com aguínha fresca e abundante diretamente das nuvens para nós! A nossa sorte foi o nosso amigo nativo da ilha, que rapidamente nos arranjou uma alternativa menos triste que ficarmos dentro do carro a ver a chuva a cair, ou enfiarmo-nos num centro comercial para ver o tempo passar.
Assim, almoçámos e muito tranquilamente no "Restaurante das Caldeiras", onde degustámos "assaduras" (típico) e Bacalhau à Calde ira (com batata doce, inhame e migas), o meu prato foi o bacalhau e ainda hoje salivo de me lembrar dele. Acho que nunca comi um bacalhau tão bom e adorei o ínhame que nunca tinha provado. Estava tudo ma-ra-vi-lho-so!!
No mesmo local do restaurante, Caldeiras, vimos as Caldeiras e entrámos num local onde as pessoas podem tomar banhos com aquela água que está carregadinha de enxofre. Os mais sensíveis que preparem os narizes! 

Local de banhos

Caldeira - com água a ferver!

Depois e por sugestão do nosso amigo, fomos à fábrica e museu do Chá Gorreana. Não se paga a entrada e ainda podem degustar o chá que ali é totalmente produzido. Nós não sabíamos, mas as senhoras estão lá a trabalhar numa sala, onde todos podem ver e "é suposto" dar-lhes uma gorjeta. Como não sabíamos dessa tradição, apenas acenámos e sorrimos. Depois é possível que as orelhas quentes com que de lá saímos tenham tido alguma razão...

Na saída da fábrica, ainda a chover mas sem nevoeiro (ou menos intenso), fomos até à Ponta e Lagoa de S. Brás.

Vista de cima, Ponta de São Brás

Assim se passou um dia de chuva, em boa companhia e com atividades!


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No 3º dia fomos para sul. O destino foi Vila Franca do Campo, mas com paragens em Água de Pau, Ponta da Galera, Caloura e Água de Alto. E claro, nos miradouros que íamos avistando pelo caminho.



Em Água de Pau fomos à praia (também de areia escura) mas mais uma vez não nos pudemos banhar devido às águas vivas. Na Ponta da Galera fomos à piscina natural (eu levei os chinelos para dentro de água). E em Caloura almoçámos no "Caloura Restaurante" onde comemos "Bicuda" e "Peixe porco", se gostam de peixes como dourada e cherne, então aconselho vivamente a bicuda. O peixe porco faz lembrar o peixe-espada mas também é muito bom.
Ainda em Caloura, banhámo-nos na sua piscina natural, muito engraçada porque para além da natural tem ao lado uma artificial.

Parámos ainda em Água de Alto, a correr, só para vermos uma pequena cascata cuja água ia diretamente para o mar (na praia), esta já com areia branca.

Em Vila Franca do Campo, tirámos fotos nos vários pontos donde era possível ver o Ilhéu de Vila Franca e seguimos para a Igreja de Nossa Senhora da Paz. Preparem-se pois a escadaria é farta! Mas vale a pena! Porque chegados ao topo, avistam uma paisagem lindíssima e quase que se sentem uns "natos" de São Miguel por conseguirem avistar e identificar os vários locais da ilha! Tivemos que apressar um pouco o trajeto neste dia porque tínhamos que entregar o carro alugado a tempo e horas. Por isso, caso utilizem estas informações para uma futura viagem, guardem este percurso para um dia em que possam estar "à vontade com as horas". Porque gostaria de ter por exemplo, usufruído mais tempo na piscina de Caloura ou na praia de Água de Alto.

 Praia em Água de Pau
 Piscina Natural em Galera


 Piscinas natural e artificial, vista do local e vista de cima

Cascata na praia de Água de Alto 

 Em Vila Franca do Campo, vista para o Ilhéu


Igreja de Nossa Senhora da Paz e vista lá de cima

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Como já tinha acima referenciado, o 4º dia e 5º dia que correspondeu ao fim-de-semana passámos com os nossos amigos, que foi sem dúvida uma mais valia em todos os aspetos!



O nosso 4º dia foi em direção a Vila Franca do Campo, mas, desta vez com propósito de irmos ao Ilhéu. A viagem faz-se de barco e custa 5€. O Ilhéu não tem nada a não ser uma espécie de lago formado por rochedo quase em forma circular perfeita e uma abertura por onde entra a água do mar. Assim, aconselho a levarem farnel e água ou caso tenham fome e sede a vossa permanência lá acaba por ser encurtada.


Viagem de barco para o Ilhéu

O Ilhéu - estava vazio e maré baixa quando chegámos mas quando saímos já estava cheio e maré cheia

Depois de sairmos do Ilhéu fomos em direção à Lagoa do Fogo que fica quase a meio da ilha de São Miguel, aliás, quando lá forem podem constatar que em determinados miradouros vocês vêm mar de ambos os lados. Além de ser paragem obrigatória vocês podem ir até a esta lagoa por um trilho a pé. Eu pelos motivos que já mencionei não fui, mas segundo consta é um passeio interessante para se fazer com o calçado adequado. 
Depois, descemos e fomos para a Caldeira Velha. A entrada são 2€ mas tem boas condições lá dentro. W.C's e duches. A caldeira velha é nada mais nada menos do que poças com água quente, cor de barro e cheirinho a enxofre! Vale a pena vir a este sítio e aproveitar para relaxar! 
Lagoa do Fogo - paragem obrigatória!

Caldeira velha 

Por fim, fomos até à Ribeira Grande lanchar no bar "Tu cá tu lá" e assim fizemos aquilo que tínhamos programado para o segundo dia!

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Domingo foi dia de irmos para as Furnas! Lá, vimos a Lagoa das Furnas e as Furnas propriamente ditas. Como fomos com os nosso amigos, eles reservaram o cozido a um dos restaurantes. Vocês ligam para um dos restaurantes das furnas e reservam um cozido para X pessoas às X horas. Eles colocam o vosso cozido lá (penso que 6 horas antes de estar pronto) e o mais engraçado é que até identificam com uma tabuleta com o nome do restaurante.


Mas antes de irmos almoçar, fomos à Poça da D. Beija, semelhante à Caldeira Velha, mas ainda assim diferente e portanto bastante recomendável! Tem o custo de 3€ e se no fim quiserem tomar um banho de "água limpa" pagam 1€.



E finalmente fomos ao restaurante prova o típico cozido das furnas que na minha opinião deixa o nosso a um canto. O sabor das carnes cozidas nas furnas e a substituição da batata tradicional pela batata doce, para mim faz toda a diferença (dito por mim, que nem aprecio cozido).
Nós comemos no "Restaurante Tony's", o custo do cozido é de 12,50€ por pessoa, mas com as entradas, bebidas, sobremesas e cafés ficou em cerca de 16€. Garanto-vos que não foi caro atendendo à quantidade de bebidas que entraram na mesa!.



Nós não fomos, mas vocês podem aproveitar esta viagem para ir ao "Lava-pés"(gratuito) e à piscina "Terra Nostra" (5€).

Fomos antes dar uma volta pelas Furnas, onde vimos vários sacos de massarocas serem cozidos nos locais donde provém "fumo" e provámos ainda de fontes naturais, águas gaseificadas, cada qual com seu gosto.
De regresso a casa, fizemos ainda uma paragem numa estufa de ananás! 

Massarocas a serem cozidas

Uma das fontes de água com gás

Plantação de ananás

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Acerca do último dia, é o que vou falar menos. Reservámo-lo para conhecer Ponta Delgada, afinal é a capital! Ainda assim, da minha opinião posso garantir-vos que dentro de tudo o que vi e de qualquer um dos dias (mesmo aquele em que estava a chover) que foi o menos interessante. Não sei se pelo cansaço ou pouca vontade para explorar, achei uma cidade como qualquer outra. Bonita, mas incomparável em relação a tudo o resto na ilha.
Fomos ao mercado, a lojas de souvenirs e à doca que para além de várias esplanadas tem também praia.
Tem algumas igrejas e edifícios bonitos que provavelmente até têm alguma história. Foi um dia calminho e de despedida à bela ilha.
Ficou por ver o Nordeste, mas claro que não deu para tudo. Fica para uma próxima!






DICAS:
- Provem o Pão Lêvedo (faz lembrar o Bolo do caco mas é diferente);
- Provem todos os peixes que não conhecem como a Bicuda e o Peixe Porco (depois será difícil voltarem a provar);
- Provem a batata doce e o ínhame cozinhado pelos açorianos;
- Provem o cozido das furnas;
- Provem a massaroca cozida nas furnas;
- Bebam Kima (refrigerante de maracujá produzido nos Açores);
- Provem queijo de São Jorge e de São Miguel;
- A ilha tem poucos transportes públicos;
- A ilha não tem auto-estradas nem portagens;
- Comer fora (no restaurante) é mais barato do que cá (Lisboa);
- O tabaco é mais barato do que cá no continente (podem trazer no máximo 4 volumes por pessoa e convém trazerem fatura);
- Tragam ananás (é divinal);
- Levem fatos-de-banho velhos para a caldeira velha, poça de D. Beija e outros locais que possam ter enxofre. E não levem brincos, anéis ou pulseiras, mesmo que sejam em prata ou ouro;
- Levem toalhas de praia (de preferência velhas ou de cores escuras) para todos os locais onde pensam banharem-se;
- Comprem souvenirs em todas as terras por onde passarem, pois garantidamente são mais em conta do que em Ponta Delgada. Comprem produtos alimentares como queijo, vinhos, ananás, ínhame ou batata doce no Mercado em Ponta Delgada ou em mercearias noutras zonas;
- Levem ténis e chinelos e se puderem andem sempre com os dois (isto é, uns nos pés, outros guardados);
- Sol e Mar é uma cadeia de super mercados que vende produtos Pingo Doce;
- Casa Cheia é uma cadeia alimentar que vende produtos Dia;
- Continente estranhamente tem o mesmo nome;
- MUITO IMPORTANTE: O tempo nos Açores "é como os da Vila Minhã, o que diz hoje não diz amanhã!" E assim sendo, recomendo, nos vossos planos de viagem terem momentos do dia reservados para possíveis chuvadas e até pelo menos um dia inteiro de planos para chuvadas! Está visto que o melhor é ao ar livre, mas a entrada em igrejas, mercados, ou possivelmente algumas compras que tenham de fazer podem perfeitamente ser feitas nesses mesmos dias. E, não se fiem no tempo do local onde estão. Pode estar a chover torrencialmente a sul e a fazer um sol imenso a norte. Se tiverem oportunidade consultem o tempo por região.
- Façam dieta quando voltarem! Eheheh!


AGRADECIMENTOS: Aos nosso amigos Emanuel e Raquel pois sem eles não tínhamos visto e aproveitado metade daquilo que vos indico!